Ó Deus do fado menor
Que reinas dentro de mim
Faz com que a taça da dor
Se encha de um vinho em flor
Me mate a sede do fim

Da vida quero os sinais
De uma gaivota na areia
O aroma dos laranjais
E a morte em que durar mais
O amor sem eira nem beira

No espelho nu que me encante
Que fique um sopro de neve
Que uma estrela se levante
Quando este fado se cante
E a terra me seja leve