J.C. Ary dos Santos – Amadeu Ramin
Não eram os meus olhos que te olharam / Nem este corpo exausto que despi / Nem os lábios sedentos que pousaram /
No mais secreto do que existe em ti / Não eram meus os dedos que tocaram / Tua falsa beleza em que não vi / Mais
Que os vícios que um dia me geraram / E me perseguem desde que nasci / Não fui eu que te quis. E não sou eu / Que
Hoje te aspiro embalo gemo e gero / Possesso desta raiva que me deu / A grande solidão que de ti espero / Neste
Amargo deserto do meu espanto / É a sombra do ódio que te quero / A voz com que te chamo é o desencanto / E o
Sémen que te dou o desespero
Não eram os meus olhos que te olharam / Nem este corpo exausto que despi / Nem os lábios sedentos que pousaram /
No mais secreto do que existe em ti / Não eram meus os dedos que tocaram / Tua falsa beleza em que não vi / Mais
Que os vícios que um dia me geraram / E me perseguem desde que nasci / Não fui eu que te quis. E não sou eu / Que
Hoje te aspiro embalo gemo e gero / Possesso desta raiva que me deu / A grande solidão que de ti espero / Neste
Amargo deserto do meu espanto / É a sombra do ódio que te quero / A voz com que te chamo é o desencanto / E o
Sémen que te dou o desespero
- Ritual (2001)
- Verdes Anos
- Ah Não
- Cor de Lua
- Canção Do Mar
- E Se A Morte Me Despisse
- Ese Momento
- Nome De Rua
- Penélope
- Lamento das Rosas Bravas
- Ainda Assim
- Que Fazes Aí, Lisboa
- Nenhum Sonho se Entrega à Chegada
- Lágrima
- Fado Do Retorno I
- Anjo Inútil
- Se O Nosso Mundo Anoiteceu
- O Corvo
- Sem Saber
- Vivendo Sem Mim
- Se Soubesse O Que Sentias
- Fado Quimera
- Algum Dia
- Fado Adivinha
- À Beira Da Minha Rua