Mário Cláudio Carlos Gonçalves
Soubeste a cama estreita das varinas / A malga, o beijo, o sono das colheitas / O vulto dos amantes nas esquinas / O
Voo da gaivota mais perfeita / Ao anjo português, branca tormenta / Que os Fados te embalou, rezaste o terço / E os
Barcos carregados de pimenta / Por ti se tornariam nosso berço / As mães em ti cantavam docemente / Doridas pela
Chama da amargura / E a urze dos pinhais nascia rente / À terra que lhes fora sepultura / Que xaile de silêncio nos
Deixaste / Que forma tão estranha de viver / Ó voz que ardes na sombra, espinho e haste / Lenço acenando em cada
Entardecer
Soubeste a cama estreita das varinas / A malga, o beijo, o sono das colheitas / O vulto dos amantes nas esquinas / O
Voo da gaivota mais perfeita / Ao anjo português, branca tormenta / Que os Fados te embalou, rezaste o terço / E os
Barcos carregados de pimenta / Por ti se tornariam nosso berço / As mães em ti cantavam docemente / Doridas pela
Chama da amargura / E a urze dos pinhais nascia rente / À terra que lhes fora sepultura / Que xaile de silêncio nos
Deixaste / Que forma tão estranha de viver / Ó voz que ardes na sombra, espinho e haste / Lenço acenando em cada
Entardecer
- Ritual (2001)
- Verdes Anos
- Ah Não
- Cor de Lua
- Canção Do Mar
- E Se A Morte Me Despisse
- Ese Momento
- Nome De Rua
- Penélope
- Lamento das Rosas Bravas
- Ainda Assim
- Que Fazes Aí, Lisboa
- Nenhum Sonho se Entrega à Chegada
- Lágrima
- Fado Do Retorno I
- Anjo Inútil
- Se O Nosso Mundo Anoiteceu
- O Corvo
- Sem Saber
- Vivendo Sem Mim
- Se Soubesse O Que Sentias
- Fado Quimera
- Algum Dia
- Fado Adivinha
- À Beira Da Minha Rua